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Esu (Exú) e Ganesha

Olá amigo leitor!

De acordo com a mitologia hindu, Ganesha é o primeiro filho de Shiva e Parvati, sendo considerado, até os dias atuais, um dos deuses mais importantes desta cultura. Ganesha também é conhecido como o “Destruidor dos Obstáculos” (Vinayaka) e é considerado o símbolo máximo da consciência lógica.

De acordo com a mitologia Iorubá, ESU YANGI é a primeira forma de Esu (Exú) e lhe confere a qualidade de IMOLE ou “Divindade”, vejamos o que os Ritos da Criação, segundo o Credo Iorubá nos diz:

“O ar e as águas moveram-se conjuntamente e uma parte deles mesmos transformou-se em lama. Dessa lama originou-se uma bolha ou montículo, a primeira matéria dotada de forma, um rochedo avermelhado e lamacento.

Olorun admirou esta forma e soprou sobre o montículo, insuflando-lhe Seu Hálito e lhe deu vida. Esta forma, a primeira dotada de existência individual, um rochedo de Laterita, era ESU YANGI.”

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Ayan (Ayom) e Sarasvati

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Olá amigos e amigas! Hoje falaremos um pouco sobre AYAN e SARASVATI. Ayan é a divindade da música, do canto, da dança e da poesia, ou seja, das artes. Ayan é a Senhora do dia branco e da vida, é uma divindade da harmonia e da felicidade.  Trata-se de um Orixá funfun, ou seja, um Orixá branco, que traduz a pureza, a felicidade, a harmonia, o equilíbrio, o conhecimento… Os maiores sacerdotes de Ayan, assim como os de Ifá, são reconhecidos pelas orações e pelos cânticos que conhecem. Vale ressaltar que, toda e qualquer relação com Orixá ou com uma Divindade passa, principalmente, pela bondade e pela concórdia.

Sarasvati é a deusa hindu da sabedoria, das artes e da música. É descrita como uma deusa de extrema beleza, de pele branca como o leite e tocando sitar. Veste um saree branco e imaculado  e está sentada sobre um lótus branco, que represena a busca pela Luz do Conhecimento. A cor branca da deusa traduz seu caráter impecável e imaculado. Assim como Ayan, Sarasvati traduz a pureza, a felicidade, a harmonia, o equilíbrio, o conhecimento…

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Pomba-Gira

10437564_670744519706541_2115692955005098686_nA Pomba-Gira vem girar, a Pomba-Gira vem trabalhar

A Pomba-Gira vem girar, a Pomba-Gira vem trabalhar

Ela é demandeira quando pisa na tronqueira

Ela é justiceira, na Encruza Ela é Guerreira

Um erro Crasso, muito comumente ocorrido, é o de se achar que as entidades que baixam nos terreiros, templos, choças, choupanas, roças, dentre outros, são seres menos evoluídos que nós.

Uma grande incoerência, pois eles vêm até nós para nos ajudar, trazendo a Luz das Pátrias de Cristal da Aruanda. Então eu pergunto? Nós, que somos falhos temos o quê para ensinar a estes seres? Vamos ensinar-lhes sobre guerras, preconceitos, egoísmos? Eles já entendem e conhecem tudo isso. Tudo isso são sentimentos e posturas derivadas de três males primordiais, quais sejam: a vaidade, o orgulho e a inação.

Os Seres Espirituais Superiores estão anos luz à nossa frente… O pensamento contrário é o reflexo da vaidade e orgulho espirituais de pessoas que se acham tão superiores que são incumbidos, inclusive, da missão de doutrinar espíritos, uma lástima!

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Defumação na Umbanda

997090_667614116686248_8492003380650861030_nOlá amigos e amigas!

A defumação é uma ritualização que está presente em várias religiões, tais como: budismo, judaísmo, catolicismo, dentre outras.

Para a Umbanda a defumação é uma prática de importância fundamental. Tal procedimento têm seus fundamentos e devem ser bem observados e bem preparados.

Pode-se utilizar a defumação para a higienização física e astral do ambiente e das pessoas, pode-se utilizá-la para harmonização do ambiente e, também, para elevação do tônus mental das pessoas.
Isso ocorre através do preparo consciente das ervas a serem utilizadas no ritual, que se inicia quando nós as colhemos, através de rituais e orações, até o momento de utilizá-las. Em seguida, passamos à mistura adequada de ervas, nas proporções necessárias para que se atinja
o objetivo esperado: higienização, harmonização ou elevação.

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Ayom Poolo o Orixá da música e dos tambores

Repassando mais um texto de Mestre Obashanan.

Data: 16/05/2008

O AYOM

images1Templo da Estrela Verde

Do seio de Olodumaré, dentro do Orún, estão os Imolés (LUZ, BRILHANTE) do qual emanam 400 consciências denominadas de direita, os Irùnmòlés, que significa “Concebidos com a luz do Orún”, espíritos que não nasceram e nem morreram na Terra, pois são fonte original da luz espiritual. Também emanam 201 consciências da esquerda chamadas Igbàmòlé, que significa “Os que guardam a luz” (igbá – Cabaça, enquanto substantivo; enquanto numeral, significa 200). Estes espíritos foram responsáveis diretos pela implantação da evolução em nosso planeta e pelo despertar da humanidade, rumo à civilização. São tradutores dos Irúnmolés e são mais conhecidos como Orixás e Eboras. Dentre eles estão Exu, Xangô, Obaluaiê, Ossain, Yemanjá, Oyá, etc…

Na primeira categoria, dos Irunmalés, muitos deles, por surgirem de dentro da luz de Olorum foram chamados de “FUN FUN”, os Senhores do Branco e são potestades extremamente antigas, a maior parte quase esquecidas. Oxalá é o mais conhecido dentre eles, mas existem muitos outros, praticamente desconhecidos no Brasil. Dentre eles podemos citar Irawó (as estrelas), Oshupá (A lua), Agba Lodé (A imensidade do espaço) e em especial o AYOM POOLO, o Senhor da Música.

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Oração Òrúnmìlà

 

“O babaláwo, ou sacerdote, da antiga filosofia africana sobre òrìsà inicia suas atividades de manhã com esta oração. Expressa, em apenas algumas linhas, literalmente, a relação e a perspectiva entre o babaláwo e o seu espírito guardião Òrúnmìlà”. (Afolabi A. Epega & Philip John Neimark)

ÒRÚNMÌLÀ! Elérí Ìpìn,

Ìbikejì Olódùmarè,

A-jé-jù-Oògùn,

Obìriti, A-p’ijó-ikú-da

Olúwa mi, A-to-i-ba-j’ayé

Òrò à-bi-kú-j’igbo

Olúwa mi, Ajiki,

Ógègè a-gb’ ayé-gún;

Odúdú ti n´dú orí emèrè;

A-tún-orí-tí-kò sunwòn se

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