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Ayan (Ayom) e Sarasvati

saraswati

Olá amigos e amigas! Hoje falaremos um pouco sobre AYAN e SARASVATI. Ayan é a divindade da música, do canto, da dança e da poesia, ou seja, das artes. Ayan é a Senhora do dia branco e da vida, é uma divindade da harmonia e da felicidade.  Trata-se de um Orixá funfun, ou seja, um Orixá branco, que traduz a pureza, a felicidade, a harmonia, o equilíbrio, o conhecimento… Os maiores sacerdotes de Ayan, assim como os de Ifá, são reconhecidos pelas orações e pelos cânticos que conhecem. Vale ressaltar que, toda e qualquer relação com Orixá ou com uma Divindade passa, principalmente, pela bondade e pela concórdia.

Sarasvati é a deusa hindu da sabedoria, das artes e da música. É descrita como uma deusa de extrema beleza, de pele branca como o leite e tocando sitar. Veste um saree branco e imaculado  e está sentada sobre um lótus branco, que represena a busca pela Luz do Conhecimento. A cor branca da deusa traduz seu caráter impecável e imaculado. Assim como Ayan, Sarasvati traduz a pureza, a felicidade, a harmonia, o equilíbrio, o conhecimento…

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Sacerdote

Sumo SacerdoteSumo Sacerdote

Sacerdote em Latim: Sacerdos: sagrado, e Otis: representante, (“representante do sagrado”).

O sacerdote é uma das peças mais importantes de um Templo, ele executa várias funções importantes, visando o bem estar e o melhor caminho.

O sacerdote busca dentro de cada um o despertar da verdadeira essência Divina, nos orientando e nos mostrando que é possível viver melhor aproveitando a vida de modo consciente, conduzindo nossa vida material e espiritual, ambas devem andar lado a lado, em harmonia.

Na dialética Templária o sacerdote busca incutir isto na comunidade tanto em nível coletivo quanto em nível individual, pois uma de suas funções é despertar em cada um aquilo que ele tem dentro de si a fim de que cumpra sua missão.

Respeitando todas as consciências sem ferir nenhuma, sabendo que todos nós temos um tempo certo para esse despertar.

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Preto-Velho

604129_672945512819775_8341123969396098405_nPreto-Velho quando vem, vem beirando a beira mar
Bota a canga no sereno, deixa a canga serenar!

Este ponto, simples e profundo, nos mostra que, para a chegada dos Pretos-Velhos, seus médiuns (cavalos) devem deixar a ‘canga’ (cabeça) serenar.

Os Pretos-Velhos ou Pais-Velhos são espíritos da linha de Yorimá. Nossos queridos e conhecidos Pretos e Pretas-Velhas, os Senhores da Sabedoria, verdadeiros Mandingueiros de Luz.

YO – POTÊNCIA; ORDEM; PRINCÍPIO
RI – REINAR; ILUMINADO
MA – LEI; REGRA

YORIMA, portanto, traduz: Princípio ou Potência Reinante da Lei.

Yorimá é o mesmo Obaluaiê (Oba Olu Aiye), são mais conhecidos assim na Umbanda e no Candomblé.

Devemos entender que, toda religião possui seus aspectos exotéricos (externos) e seus aspectos esotéricos (internos).

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Arquétipos, Genótipo, Fenótipo, Estereótipo, Mitos e Oráculos: estudo preliminar

Neste estudo procuraremos de forma sucinta e objetiva mostrar a relação existente entre: arquétipo, genótipo, fenótipo, estereótipo, mitos e oráculos. Tratando também da importância dos mitos em nossas vidas.

Iniciamos o presente estudo apresentando a definição dos termos centrais deste estudo para assim desenvolvermos nosso raciocínio.

Vejamos:

arquétipo
ar.qué.ti.po
sm (gr arkhétypon) 1 Modelo dos seres criados. 2 O que serve de modelo ou exemplo, em estudos comparativos; protótipo.

O termo “genótipo[1] (do grego genos, originar, provir, e typos, característica) refere-se à constituição genética do indivíduo, ou seja, aos genes que ele possui. Estamos nos referindo ao genótipo quando dizemos, por exemplo, que uma planta de ervilha é homozigota dominante (VV) ou heterozigota (Vv) em relação à cor da semente.

O termo “fenótipo[2] (do grego pheno, evidente, brilhante, e typos, característico) é empregado para designar as características apresentadas por um indivíduo, sejam elas morfológicas, fisiológicas e comportamentais. Também fazem parte do fenótipo características microscópicas e de natureza bioquímica, que necessitam de testes especiais para a sua identificação.

Entre as características fenotípicas visíveis, podemos citar a cor de uma flor, a cor dos olhos de uma pessoa, a textura do cabelo, a cor do pelo de um animal, etc. Já o tipo sanguíneo e a sequência de aminoácidos de uma proteína são características fenotípicas revelada apenas mediante testes especiais.

O fenótipo de um indivíduo sofre transformações com o passar do tempo. Por exemplo, à medida que envelhecemos o nosso corpo se modifica. Fatores ambientais também podem alterar o fenótipo: se ficarmos expostos à luz do sol, nossa pele escurecerá.

estereótipo

es-te-re-ó-ti-po

s. m.

Comportamento desprovido de originalidade e de adequação à situação presente, e caracterizado pela repetição automática de um modelo anterior, anônimo ou impessoal.
Art. gráf. fôrma de impressão em que os caracteres estão fixos e estáveis; clichê, matriz.m.

Impressão ou obra impressa numa prancha de caracteres fixos.

À luz dos seguintes conceitos podemos dizer, de maneira bem simples e que facilite o entendimento que arquétipos são “formas ou moldes” (como formas de bolo ou moldes (o bolo fica no formato de sua forma ou no formato de seu molde). Estes moldes primordiais são os instrumentos da criação e de tudo o que existe no Plano Material.

Ocorre que, em dado momento, o Espírito, que era uno, teve a necessidade de manifestar-se e essa manifestação se dá através do plano material. Antes de prosseguirmos com o assunto gostaria de fazer um parêntese aqui para transcrever um cântico que remete a este momento, que é o momento da queda do espírito, o momento em que o espírito passa a ter existência na matéria:

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O Caminho da Iluminação

Queridos Amigos, falaremos, hoje, um pouco sobre nossa constituição tríplice fazendo algumas correlações com a Doutrina do Tríplice Caminho e com as 03 jóias do budismo. No decorrer do texto demonstraremos a importância da vivência templária, sendo esta vivência imprescindível para a construção do conhecimento e para o crescimento indivudual e coletivo.

Aproveitamos o ensejo para demonstrar a relação existente ente a nossa tríplice constituição e suas relações com a Doutrina do Tríplice Caminho, bem como demonstrar que na dialética da vida de um Templo Umbandista esses fatores são trabalhados, images4lapidados e vivenciados por todos, além de relacionar tudo isto às 03 jóias do budismo que são: Buddha, Dharma e Sangha. Passemos aos nossos apontamentos.

Sabemos que temos uma constituição tríplice, ou seja, todos nós temos um Organismo Mental, um Organismo Astral e um Organismo Físico. Todos os seres humanos pensam, sentem e agem. Assim, quando o espírito adentrou na Matéria (Universo Astral – Reino Natural) através das agregações que constituíram o que conhecemos por alma, foi necessário organizar esta matéria, que era caótica, para que o espírito se manifestasse.

Dessa organização surgiram os três organismos supracitados.

  1. O Organismo Mental: é a sede dos pensamentos, o campo das ideias (lembrando que a ideia é algo abstrato). “Dois”, por exemplo, é uma ideia (algo abstrato) que se concretiza com sua expressão, sua representação que pode ser o algarismo dois (2 ou II), duas laranjas, duas maçãs etc.
  2. O Organismo Astral: é a sede dos sentimentos, das emoções que, por sua vez, também são abstratos. Os sentimentos são demonstrados (concretizados, expressados ou representados) através de atos, atitudes etc. Podendo ou não, quando de sua expressão, passar pelo campo da intelecção, por ser possível às pessoas expressarem sentimentos e emoções quase que de forma inconsciente. Agindo de forma totalmente emocional ou passional e não racional e, às vezes, até instintiva (como o instinto de sobrevivência, por exemplo).
  3. O Organismo Físico: trata-se do corpo físico propriamente dito, veículo pelo qual o espírito se vale através do organismo mental e astral para realizar, concretizar, vivenciar e esgotar suas vontades.

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