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Não Enganem as Pessoas!

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Vivemos em um mundo de causa e efeito. Tudo o que fazemos traz consequências para nós e para as coisas ao nosso redor. Devemos, portanto, sermos éticos e corretos com as pessoas. Devemos sempre falar a verdade.

Todos somos livres para escolher o caminho que queremos trilhar, mas, jamais escaparemos das consequências destas escolhas!

Que possamos viver com Honestidade e Sabedoria! Que estejamos livres da Maledicência e do Engodo!

Uma vida longa e feliz para todos!

Luz e Paz!


Araman

O Oráculo de Biage II

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Estendendo nossos ensaios sobre o Oráculo, pouco conhecido, como Biage-Ifá e sua aplicação mágico oracular através de um cabalismo profundo encontrado nas Religiões Afro-Brasileiras, lembro que o Biage-Ifá é somente a ponta de um iceberg de conhecimento encontrado nas águas límpidas do saber da Tradição Antiga. O conhecimento sobre Ifá é muito maior do que possamos imaginar. Naquilo que há de mais essencial, Ifá nos traz a contemplação dos mistérios que deram origem ao Universo e a toda existência. Lembro um dos mitos de Ifá, que conta como Orunmilá ganhou o título de èlérí ípín (Testemunha do Destino). O mito conta – me membro concisamente – que Orunmilá contemplou a sabedoria dos Odus e viu o destino de todos os seres, Orunmilá viu o destino de Olodumare, e viu o pai de Olodumare, e viu que o pai de Olodumare era (…) a partir de então seus olhos se cegaram. Ainda um mito simples como esse, vela mistérios profundos sobre a origem da existência e ainda outras coisas que estão fora da nossa capacidade de penetração.

O Biage-Ifá é o que existe de mais básico na Tradição Oracular Antiga. Na verdade, toda metodologia oracular africana (e não só africana, vide I-Ching, “Talhos na Areia” e Geomancia Europeia) tem como base as características originais do Biage-Ifá: os quatro elementos (Ar, Fogo, Água e Terra) mais o Éter, que é a origem de todos eles. Aprofundando um pouco mais, relembro que o Biage-Ifá é consultado usando-se 4 objetos (búzios ou cocos), tendo 5 variáveis (ou caídas) como resultantes de suas combinações entre objetos abertos e fechados, são elas:

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O Oráculo de Biage

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 Conta um mito, que havia um adivinho chamado Biage, ele tinha um filho chamado Adiatoto, a quem ensinara seu maior segredo, a arte de atirar os cocos para a divinação. Na casa de Biage havia outros meninos, crianças que o obedeciam como pai e que ele considerava como seus próprios filhos. Todos se tinham como irmãos, mas Adiatoto, que era o mais novo, era seu único filho verdadeiro. Quando Biage morreu, todos aqueles filhos adotivos lhe roubaram tudo o quanto tinha, e seu filho, Adiatoto, ficou passando muitas dificuldades. Tempos depois, o Oba, Rei do Povo, quis averiguar a quem pertencia aqueles terrenos e mandou consultar por seus donos. Apareceram muitos supostos, os filhos adotivos declararam que os terreno lhes pertenciam, mas não tinham prova que os creditassem e que constituía o segredo.

O Rei se viu obrigado a publicar através de seus porta-vozes o direito que tinha quem apresentasse as provas. Adiatoto teve notícias de que o andavam procurando. Ao apresentar-se pediram-lhe as provas, e como somente ele era o único que sabia, porque seu pai o havia ensinado, disse: “Isso é meu. Irei aos muros que dividem as terras e atirarei os cocos ao chão, se caírem de boca para cima, essa é aprova que meu pai ensinou.”

Assim foi, ao atirar os cocos, todos responderam com Aláfia, então o Rei fez entregar para ele todos os terrenos que foram usurpados pelos falsos filhos de Biage.

O Oráculo de Biage constitui um método prático e fácil de adivinhação, porém muito profundo em essência, nos traz uma base sólida e segura e pode ser muito abrangente. Embora seus fundamentos sejam pouco conhecidos no Brasil, onde é utilizado apenas para fins de confirmação, o Biage-Ifá é rico em possibilidades e compõe-se de métodos que variam em grau de complexidade, sendo usado para obter-se respostas e soluções rápidas a respeito dos assuntos, sozinho ou como auxiliar no Merindilogun ou no Sistema de Ifá.

O Biage é consultado através de quatro objetos, a princípio pedaços de cocos ou obis, com um lado côncavo e outro convexo, ou que representem um aberto e outro fechado. Comumente usa-se búzios. A sorte é tirada lançando-os sobre o chão ou um tabuleiro de madeira com sinais apropriados.

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Dê importância às coisas pequenas!

 

Ocorre em nossas vidas momentos em que nos deparamos andando em círculos. Ficamos focados em mudar grandes situações e quando não conseguimos ficamos frustrados e tudo parece ir desabando aos poucos ao nosso redor.

Lembre-se, as grandes mudanças acontecem mudando-se coisas pequenas. Sejamos éticos e corretos, se não somos éticos e corretos com as pequenas coisas, não seremos também com as grandes. Esteja atento, observe tudo ao seu redor, a mudança de pequenos hábitos e a atenção com as pequenas coisas é o que nos leva às grandes conquistas.

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