Arquivo mensal: julho 2018

O que é Macumba Realmente?

 

Para esclarecer definitivamente assunto tão escabroso:

1) Em língua Bantu, sim, é um instrumento musical idiofônico, uma espécie de Reco-Reco de madeira, feito de uma árvore chamada Magombe. Nada a ver com certa foto que anda sendo veiculada pela internet. Naquela foto o que está exposto são Guiros, que saõ instrumentos cubanos.

2) A verdadeira Macumba chamava-se Ngoma ua Mukamba, um tambor dos Lunda-Kioko, que no Brasil se difundiu na Umbanda e depois foi substituído pelos atabaques. Mais fáceis de construir e, portanto, foram largamente disseminados pela indústria do capitalismo de terreiro.

3) Mukumbu é uma palavra quimbundo que significa “som”.

4) Da árvore Magombe (haviam várias árvores com nomes muito próximos) faziam-se tambores que recebiam nomes bem semelhantes ao nome das árvores, tais como Ngoma, Ngombe, Makuta, Makombe, etc.

5) Ainda, Cumba, em quimbundo se traduz como valente, forte, ou rugido (dos leões talvez), que lembra o som dos tambores graves, assim como a Angona Puíta ou cuíca gigante lembrava o rugido do Leão e era usada para atraí-los nas caçadas rituais;

Cântico de Ayan

 Assentamento de Ayan – Templo da Estrela Verde São José do Rio Preto/SP – Brasil
“Eu canto no interior do tambor de guerra…”
“Para que o senhor dos trovões venha até o mundo…”
“Eu canto no interior do tambor de guerra…”
“para que senhor dos trovões venha até o mundo…”
“A discórdia e o rancor não deveriam habitar a boca dos homens…”
“A discórdia e o rancor não deveriam habitar a alma dos homens…”
“Quando os homens tocaram com raiva…”
“O útero das mulheres chorou…”
“Quando os homens tocaram para a guerra…”
“O útero das mulheres chorou..”

“Pois as mães viam seus filhos morrendo ao som do tambor…”
“Os pais viam seus filhos morrendo ao som do tambor…”
“Eu canto no interior dos tambores de guerra…”
“Para que o senhor dos trovões venha até o mundo…”
“Ele trará seu machado…”
” E cortará o tambor ao meio…”
“Ele trará seu machado…”
“E vingará os úteros que choraram a primeira e maior das guerras…” Continuar lendo

Sobre o uso de Charutos, Cachimbos, Cigarros de Palha, Cigarrilhas, Bebidas, Amuletos, Fitas, Ervas e tantos outros Símbolos Primordiais pelas Entidades

Não é de se espantar que muitos atribuem aos instrumentos particulares de cada Entidade em seu trabalho, como algo ainda primário e não evoluído. Não é bem assim, não.
Os artifícios que Eles se apoderam é, muitas das vezes, para fins magísticos e curadores. Desagregadores e, em alguns casos, agregadores. Ativação, neutralização, harmonização, elevação e tantos outros métodos utilizados. Um bom exemplo: o marafo, tão negativamente avaliado, infla o campo astral do médium, tornando-o “gigante” por assim dizer, para que possa, com êxito, enfrentar os kiumbas e toda a sorte de negatividades decorrentes dos que ali se consultam. A Entidade ao oferecer o marafo ao consulente: 1. traz força e vitalidade; dinamiza o campo astral; revitaliza o aura da pessoa. 2. o consulente relaxa e traz à tona situações obscurecidas do inconsciente, sejam elas afetivas, profissionais, pessoais e até mesmo de saúde, o que facilita a atuação da Entidade. 3. Muitas vezes a Entidade se utiliza até mesmo para satisfazer os desejos do baixo astral, que o consome e têm agraciados seus ímpetos de vontade desequilibrados. Em seguida, esses espíritos trevosos são encaminhados para regiões cabíveis e que recebem o tratamento adequado.
São muitas as explicações.

Um outro pormenor cabível de ser relatado é quando se faz necessário IMPRESSIONAR e isso leva a crença e confiança na atuação das Entidades. É IMPRESSIONANTE o fato de um Guia beber um ou mais engradados de marafo e sequer, quando desincorporado, o médium está alterado de suas faculdades mentais, emocionais e físicas. São muitos os relatos e vamos nos fazer valer de um: Mãe Cacilda que “recebia” SEU SETE DA LIRA e que ingeria muitos e a perder de vista, marafos. Mas eram, mesmo, várias caixas e NUNCA se ouviu falar de embriaguez. É, minha gente, as incorporações de fato e de verdade estão aí para comprovar portentosas mediunidades.

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