Arquivo mensal: julho 2012

Arquétipos, Genótipo, Fenótipo, Estereótipo, Mitos e Oráculos: estudo preliminar

Neste estudo procuraremos de forma sucinta e objetiva mostrar a relação existente entre: arquétipo, genótipo, fenótipo, estereótipo, mitos e oráculos. Tratando também da importância dos mitos em nossas vidas.

Iniciamos o presente estudo apresentando a definição dos termos centrais deste estudo para assim desenvolvermos nosso raciocínio.

Vejamos:

arquétipo
ar.qué.ti.po
sm (gr arkhétypon) 1 Modelo dos seres criados. 2 O que serve de modelo ou exemplo, em estudos comparativos; protótipo.

O termo “genótipo[1] (do grego genos, originar, provir, e typos, característica) refere-se à constituição genética do indivíduo, ou seja, aos genes que ele possui. Estamos nos referindo ao genótipo quando dizemos, por exemplo, que uma planta de ervilha é homozigota dominante (VV) ou heterozigota (Vv) em relação à cor da semente.

O termo “fenótipo[2] (do grego pheno, evidente, brilhante, e typos, característico) é empregado para designar as características apresentadas por um indivíduo, sejam elas morfológicas, fisiológicas e comportamentais. Também fazem parte do fenótipo características microscópicas e de natureza bioquímica, que necessitam de testes especiais para a sua identificação.

Entre as características fenotípicas visíveis, podemos citar a cor de uma flor, a cor dos olhos de uma pessoa, a textura do cabelo, a cor do pelo de um animal, etc. Já o tipo sanguíneo e a sequência de aminoácidos de uma proteína são características fenotípicas revelada apenas mediante testes especiais.

O fenótipo de um indivíduo sofre transformações com o passar do tempo. Por exemplo, à medida que envelhecemos o nosso corpo se modifica. Fatores ambientais também podem alterar o fenótipo: se ficarmos expostos à luz do sol, nossa pele escurecerá.

estereótipo

es-te-re-ó-ti-po

s. m.

Comportamento desprovido de originalidade e de adequação à situação presente, e caracterizado pela repetição automática de um modelo anterior, anônimo ou impessoal.
Art. gráf. fôrma de impressão em que os caracteres estão fixos e estáveis; clichê, matriz.m.

Impressão ou obra impressa numa prancha de caracteres fixos.

À luz dos seguintes conceitos podemos dizer, de maneira bem simples e que facilite o entendimento que arquétipos são “formas ou moldes” (como formas de bolo ou moldes (o bolo fica no formato de sua forma ou no formato de seu molde). Estes moldes primordiais são os instrumentos da criação e de tudo o que existe no Plano Material.

Ocorre que, em dado momento, o Espírito, que era uno, teve a necessidade de manifestar-se e essa manifestação se dá através do plano material. Antes de prosseguirmos com o assunto gostaria de fazer um parêntese aqui para transcrever um cântico que remete a este momento, que é o momento da queda do espírito, o momento em que o espírito passa a ter existência na matéria:

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O Caminho da Iluminação

Queridos Amigos, falaremos, hoje, um pouco sobre nossa constituição tríplice fazendo algumas correlações com a Doutrina do Tríplice Caminho e com as 03 jóias do budismo. No decorrer do texto demonstraremos a importância da vivência templária, sendo esta vivência imprescindível para a construção do conhecimento e para o crescimento indivudual e coletivo.

Aproveitamos o ensejo para demonstrar a relação existente ente a nossa tríplice constituição e suas relações com a Doutrina do Tríplice Caminho, bem como demonstrar que na dialética da vida de um Templo Umbandista esses fatores são trabalhados, images4lapidados e vivenciados por todos, além de relacionar tudo isto às 03 jóias do budismo que são: Buddha, Dharma e Sangha. Passemos aos nossos apontamentos.

Sabemos que temos uma constituição tríplice, ou seja, todos nós temos um Organismo Mental, um Organismo Astral e um Organismo Físico. Todos os seres humanos pensam, sentem e agem. Assim, quando o espírito adentrou na Matéria (Universo Astral – Reino Natural) através das agregações que constituíram o que conhecemos por alma, foi necessário organizar esta matéria, que era caótica, para que o espírito se manifestasse.

Dessa organização surgiram os três organismos supracitados.

  1. O Organismo Mental: é a sede dos pensamentos, o campo das ideias (lembrando que a ideia é algo abstrato). “Dois”, por exemplo, é uma ideia (algo abstrato) que se concretiza com sua expressão, sua representação que pode ser o algarismo dois (2 ou II), duas laranjas, duas maçãs etc.
  2. O Organismo Astral: é a sede dos sentimentos, das emoções que, por sua vez, também são abstratos. Os sentimentos são demonstrados (concretizados, expressados ou representados) através de atos, atitudes etc. Podendo ou não, quando de sua expressão, passar pelo campo da intelecção, por ser possível às pessoas expressarem sentimentos e emoções quase que de forma inconsciente. Agindo de forma totalmente emocional ou passional e não racional e, às vezes, até instintiva (como o instinto de sobrevivência, por exemplo).
  3. O Organismo Físico: trata-se do corpo físico propriamente dito, veículo pelo qual o espírito se vale através do organismo mental e astral para realizar, concretizar, vivenciar e esgotar suas vontades.

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As Várias Formas de Apresentação das Entidades

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A pedido de meu caro Irmão de Santé Araman, vou escrever um pouco sobre as várias formas de se apresentar de uma entidade.

Vemos muito se falar de Criança tal, Caboclo tal e Preto Velho tal…images1

Mas será que eles realmente são Crianças, Caboclos, Índios ou Pretos Velhos que apenas sofreram e morrem em senzalas? Será mesmo que a Umbanda os vê assim, será mesmo que Exu tem a função de fazer o mal, ou seja, primeiro, baixa nos terreiros Entidades de Luz, que falam de Paz, Amor, Caridade e, logo em seguida, baixam os Exus, monstros que só sabem faz o mal? Será mesmo que é assim que funciona o astral?

Bom, eu há muito tempo sei que não é assim, aprendi assim que cheguei no Templo da Estrela Verde (TEV) que o Astral Superior é Paz, Amor e Caridade e que onde há Exu há luz. Como disse uma Entidade amiga o Senhor das Sete Porteiras “Onde se acende uma vela ela cria luz e sombras também”, ainda entendemos as crianças que baixam como crianças quando na verdade não o são e, sim, espíritos evoluidíssimos que se apresentam nesta roupagem fluídica para trazer a Paz e fazer a Caridade. Devemos abrir nossos olhos e enxergarmos que o Pai Velho não é aquele negro que sofreu, há muitos anos atrás, não é um velho cansado e sofrido é sim um espírito de luz que se apresenta assim para que nós tenhamos um maior entendimento dele e, assim, de outras coisas. Não vamos deixar as vendas do baixo mundo tampar nossos olhos, vamos tentar entender o que estes espíritos há muito, tentam nos passar e nos ensinar…

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