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As 3 Dimensões Humanas e a busca pela Autorrealização

 

“As forças naturais que se encontram dentro de nós são as que realmente curam as nossas doenças”. (Hipócrates)

Olá, amigo leitor!

Hoje falaremos de três tesouros que não são externos a nós, mas sim encontram-se em nosso interior.

Estes três tesouros são a harmonia entre pensamentos, sentimentos e ações.

Os três mundos ou dimensões humanas que nos falavam os gregos são: Noûs, Psiquê e Soma, ou seja, a Tríplice Constituição Humana. Vejamos:

Estas três dimensões devem viver plena e harmonicamente dentro de nós, sendo necessário, não somente serem bem nutridas, mas estarem em harmonia entre si, pois, quando estão desarmonizadas, isto é, com os pensamentos que vão para um lado, os sentimentos para outro e as ações para outro, não estaremos em harmonia, mas num conflito e tensão permanentes que nos vão quebrando e produzindo na alma e no corpo várias enfermidades.

Considerando que o Homem é uma unidade composta por três partes diferentes, mas interrelacionadas e cada uma com as suas necessidades específicas de realização, que devemos satisfazer para uma plena autorrealização; a saúde, então, seria essa autorrealização integral e a enfermidade um déficit neste alcance. Abraham Maslow disserta no mesmo sentido.

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A verdadeira grandeza consiste na harmonia com o Bem!

Ascender espiritualmente não é tarefa fácil pois, além de todas as atribulações cotidianas, temos também o processo de lapidação interior…

Para que esse despertar espiritual ocorra é necessário que se desenvolva a Compaixão!

A Compaixão é a verdadeira essência de uma vida espiritual! A compaixão é o sentimento que move o Ser Espiritual a apreciar todos os seres e, incute-lhe o desejo de libertá-los do seu sofrimento.

É fácil sentir compaixão por amigos e familiares que estão sofrendo ou por aqueles que sofrem uma dor manifesta. Mas há uma grande dificuldade em sentir compaixão por estranhos, pessoas desagradáveis, pelos excluídos sociais, por pessoas que praticam ações nocivas ou por pessoas que desfrutam de boas condições… Percebemos então como a nossa compaixão é limitada, parcial ou tendenciosa, egoísta…

A verdadeira compaixão deve abranger todos os seres vivos sem exceção. Assim como a terra que, em sua devoção, sustenta sem exceção, todas as coisas, boas ou más. Como nos ensina o hexagrama K’un (O Receptivo / A terra) do I-Ching e o Odú Oye-ku Meji do Ifá.

Assim, dentro de uma comunidade espiritual, o Sacerdote trilha seu caminho impulsionando toda a coletividade ao crescimento espiritual, propiciando a exata compreensão do “eu” e “do outro” e o valor de cada um. Acolhendo a todos… Ensinando a compreensão e a compaixão…

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Somente aquele que possui uma mente tranquila é capaz de pensar com lucidez

 

Todo aquele que busca uma vida de crescimento e realizações necessita encontrar o equilíbrio mental e emocional. Esse equilíbrio te possibilita mais do que apenas observar as situações que se lhe apresentam e reagir a elas quase que automática ou instintivamente. Esse equilíbrio te traz a capacidade de compreensão! A capacidade de compreender não somente aquilo que é visível e perceptível até mesmo para os mais desatentos, mas também a capacidade de compreender aquilo que alguns poucos se interessam em perceber e compreender…

O caminho do crescimento e da realização necessita passar pelas portas da compreensão. Necessita da capacidade do uso consciente da inteligência e da percepção! Para tanto, é necessário superar o mecanismo das reações instintivas…

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Sacerdote

Sumo SacerdoteSumo Sacerdote

Sacerdote em Latim: Sacerdos: sagrado, e Otis: representante, (“representante do sagrado”).

O sacerdote é uma das peças mais importantes de um Templo, ele executa várias funções importantes, visando o bem estar e o melhor caminho.

O sacerdote busca dentro de cada um o despertar da verdadeira essência Divina, nos orientando e nos mostrando que é possível viver melhor aproveitando a vida de modo consciente, conduzindo nossa vida material e espiritual, ambas devem andar lado a lado, em harmonia.

Na dialética Templária o sacerdote busca incutir isto na comunidade tanto em nível coletivo quanto em nível individual, pois uma de suas funções é despertar em cada um aquilo que ele tem dentro de si a fim de que cumpra sua missão.

Respeitando todas as consciências sem ferir nenhuma, sabendo que todos nós temos um tempo certo para esse despertar.

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Harmonia

harmonia

A Umbanda utiliza em seus Congás flores e ervas. Deve-se compreender que todo Congá deve ser harmônico, limpo e agradável aos olhos.

Ali no Congá estão fundamentos profundos, apesar de simples são bem elaborados, indicando a atuação da inteligência e compreensão do Sacerdote de cada Terreiro. O Congá deve despertar a Paz, o Equilíbrio, a Serenidade, deve trazer a calma e a tranquilidade deve, também, despertar a Fé das pessoas que ali estão, isso faz com que tenham certeza de que ali, diante daquele Santuário Sagrado, receberão o alento que tanto procurarm.

Despertar a Fé da pessoa diante do Congá é fazer a ligação desta com algo Superior e Sagrado.

Nos Congás dos terreiros, em geral, utiliza-se flores, estas devem ser sempre naturais, nunca artificiais. As flores e ervas canalizam a energia mais sutil dos 07 Orixás, essas energias aliadas à todo o processo ritualístico propicia a vinda das entidades ao Templo, baixando em seus médiuns e atendendo as pessoas. Assim, o Sacerdote detém o conhecimento necessário para a escolha das flores e ervas de acordo com o objetivo do Rito que será realizado, bem como quais as flores e ervas afins às Entidades responsáveis por este ou aquele Templo.

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Que Possamos Praticar a Tolerância e o Respeito com as Diferenças!

10404262_668786213235705_724449083885845764_nQue possamos praticar a tolerância e o respeito com as diferenças!

RODA

“…Se morre o rico e o pobre, enterre o rico e eu
Quero ver quem que separa o pó do rico do meu
Se lá embaixo há igualdade, aqui em cima há de haver
Quem quer ser mais do que é, um dia há de sofrer…”

(Compositores: Gilberto Gil E João Augusto)

 Este trecho desta música nos faz lembrar que devemos, nas nossas vidas, ter mais tolerância, devemos praticar o respeito com as diferenças, já que no fim de todo ciclo a igualdade surge com a morte.

Vivemos em uma época em que a regra é o egoísmo do ser humano, que cada vez mais se preocupa em diferenciar, em discriminar, valendo-se disso como desculpa para brigas, intrigas, desavenças, violência desmedida e descabida, guerras etc.

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