Boa tarde amigos e amigas! Se observarmos a cultura oriental e a cultura ocidental mais atentamente, fica muito fácil perceber várias diferenças com relação ao modo de compreensão do mundo material e do mundo espiritual.
Até mesmo no mundo moderno e corrido de hoje, nota-se que a formação ocidental é bem diferente da oriental no que tange estes aspectos.
Assim, quando tratamos da relação do ser humano com o mundo material e com o mundo espiritual essas diferenças se acentuam ainda mais. É notável a diferença de o oriental lidar e se relacionar com a espiritualidade e com o mundo espiritual. O seu alcance e percepção de tudo isso.
Os orientais aprendem a reconhecer e lidar com tudo isso de forma mais lúcida e madura que o ocidental. Uma clara diferença está na forma como o oriental lida com a oração e na forma como o ocidental lida com ela. O Oriental entende que toda oração é respondida (entendendo, inclusive, que o “não”, a negatória de seu pedido também é uma resposta, que lhe aponta um caminho de mudança, de busca por algo novo ou diferente) enquanto o ocidental se comporta, muitas vezes como uma “criança mimada” quando seus pedidos não são atendidos (não existe a compreensão do “não” como resposta, mas sim a insatisfação e a frustração por não ter seu pedido, às vezes mesquinho ou egoísta, não atendido. Fica-se insatisfeito ou revoltado com a divindade em não atendê-lo).