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O Rosário de Mantra Umbandista ou Japamala

O Rosário de Mantra Umbandista ou Japamala é composto por 78 contas e o “meru”, conta central que marca o início e o fim do rosário. A palavra japamala vem do sânscrito onde “jap” significa “murmurar, sussurrar” e “mala” quer dizer “cordão, colar”. Podem ser confeccionados de diversos materiais e decorado de inúmeras formas. Essas 78 contas encerram os mistérios do Taroth e do sistema evolutivo do Espírito, do Homem e da Natureza. Os japamalas são confeccionados com materiais naturais de alta qualidade capazes de absorver a energia das práticas devocionais e pirografados com os sinais Sagrados que promovem a canalização de energias positivas.

Você pode adquirir um Japamala correspondente ao seu Orixá de nascimento, os tão conhecidos e falados anjos de guarda. A prática devocional com este japamala promoverá uma maior ligação e sintonia com seu anjo de guarda, ocasionando fortalecimento e positivação de seu aura, bem-estar e saúde. É muito importante para a manutenção do aura e das forças vitais estar em sintonia com as vibrações de seu Orixá de nascimento que é o anjo de guarda.

Para descobrir qual seu anjo da guarda (Orixá de nascimento) basta observar a tabela abaixo:

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SADHANA – A Meditação como Prática para atingir a Iluminação: uma visão Umbandista – Parte 1

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O termo sânscrito sadhana — derivado de sadh, chegar ao objetivo — pode ser traduzido como meio de se realizar. No Budismo, as sadhanas são textos litúrgicos para a prática de meditação, desde a visualização das divindades meditacionais até a dissolução final, em meditação não-conceitual. Para praticar uma sadhana, é essencial que se procure um professor qualificado de quem se possa receber as iniciações e ensinamentos orais.

Aqui, trataremos sobre esta prática sob a ótica Umbandista, de acordo com os ensinamentos de nossa Escola.

As sadhanas são geralmente divididas em três etapas:

  1. No Estágio Preliminar (sânsc. purvagama), toma-se o refúgio Vajrayana e se desenvolve a bodhichitta, a mente que aspira alcançar a iluminação para trazer benefícios a todos.

Dentro na nossa Escola, aprendemos que este primeiro estágio é um estágio de preparação. É fato que o Ser Humano vai acumulando dentro de si pensamentos, sentimentos, frustações, situações mal resolvidas, questões mal elaboradas, dentre outros…

Deste modo, este primeiro estágio, é extremamente importante, pois o praticante estará deixando todos esses pensamentos e sentimentos fluírem, ou seja, eles passarão por sua cabeça e seu coração e vão sendo liberados. Tenha a consciência de que você quer se livrar de tudo isso… De toda essa atribulação…

Neste primeiro estágio, o praticante senta-se em local adequado e confortável e deixa a mente viajar, não bloqueia nenhum pensamento ou sentimento que afloram. É importante que eles fluam. Isso vai efetuando uma espécie de limpeza interna, pois o praticante vai “esgotando” todos esses pensamentos e sentimentos que vão se acumulando dentro de si no decorrer de sua vida…

Toda sorte de pensamentos e sentimentos aflorarão, não brigue com nenhum deles, não ignore-os, não tente guarda-los novamente evitando encará-los. Faça as pazes com tudo isso e se liberte de tudo… Conseguindo isso, perceberá que nada disso o incomodará mais.

Você está caminhando dentro deste primeiro e importante estágio, voltando os olhos para si mesmo, se reconhecendo e se conhecendo. Fazendo as pazes com tudo aquilo que, mesmo inconscientemente, o incomoda. Que o impede de voltar sua atenção e sua concentração para outras coisas. Lembre-se: Conhece-te a ti mesmo e conhecereis o universo e os deuses.

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TARÔ: uma visão esotérica

arcano 1 O MAGOArcano 1 – O MAGO

Olá amigos leitores, o intuito do presente estudo é levantar alguns véus acerca do estudo profundo do Tarô. O intuito é incentivar o amigo leitor e estudioso a buscar mais profundamente os ensinamentos velados nessas cartas…

 Todos sabemos que o Tarô é composto por um conjunto de 78 cartas. É aceito, pela maioria dos estudiosos que este conjunto de cartas se dividem em Arcanos Maiores e Arcanos Menores da seguinte forma: 22 Arcanos Maiores e 56 Arcanos Menores…

No entanto, de acordo com nossos estudos entendemos que esta divisão se trata de um equívoco, pois os Arcanos Maiores não são 22, mas sim os Arcanos Principais do Tarô…

Estas 78 cartas são divididas da seguinte forma: 21 Arcanos Maiores e 57 Arcanos Menores. Vejamos:

78 = 7+8 = 15 = 1+ 5 = 6

21 = 2 + 1 = 3

57 = 5 + 7 = 12 = 1 + 2 = 3

Ou seja, a soma dos Arcanos Maiores é igual a 3 (o triângulo para cima) e a soma dos Arcanos Menores também é 3 (o triângulo para baixo) que, juntos formam a estrela de seis pontas (a soma do número 78 = 7+8 = 15 = 1+ 5 = 6 que é o total de cartas).

Ademais temos 21 Maiores e 57 Menores (57 = 5 + 7 = 12), ou seja, temos 21 e 12.

21 e 12 somados é 33 (a idade do Cristo Jesus, quando foi crucificado, nota-se então que estes arcanos encerram um mistério muito profundo acerca da vida, da criação, da transformação…)

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O Caminho da Iluminação

Queridos Amigos, falaremos, hoje, um pouco sobre nossa constituição tríplice fazendo algumas correlações com a Doutrina do Tríplice Caminho e com as 03 jóias do budismo. No decorrer do texto demonstraremos a importância da vivência templária, sendo esta vivência imprescindível para a construção do conhecimento e para o crescimento indivudual e coletivo.

Aproveitamos o ensejo para demonstrar a relação existente ente a nossa tríplice constituição e suas relações com a Doutrina do Tríplice Caminho, bem como demonstrar que na dialética da vida de um Templo Umbandista esses fatores são trabalhados, images4lapidados e vivenciados por todos, além de relacionar tudo isto às 03 jóias do budismo que são: Buddha, Dharma e Sangha. Passemos aos nossos apontamentos.

Sabemos que temos uma constituição tríplice, ou seja, todos nós temos um Organismo Mental, um Organismo Astral e um Organismo Físico. Todos os seres humanos pensam, sentem e agem. Assim, quando o espírito adentrou na Matéria (Universo Astral – Reino Natural) através das agregações que constituíram o que conhecemos por alma, foi necessário organizar esta matéria, que era caótica, para que o espírito se manifestasse.

Dessa organização surgiram os três organismos supracitados.

  1. O Organismo Mental: é a sede dos pensamentos, o campo das ideias (lembrando que a ideia é algo abstrato). “Dois”, por exemplo, é uma ideia (algo abstrato) que se concretiza com sua expressão, sua representação que pode ser o algarismo dois (2 ou II), duas laranjas, duas maçãs etc.
  2. O Organismo Astral: é a sede dos sentimentos, das emoções que, por sua vez, também são abstratos. Os sentimentos são demonstrados (concretizados, expressados ou representados) através de atos, atitudes etc. Podendo ou não, quando de sua expressão, passar pelo campo da intelecção, por ser possível às pessoas expressarem sentimentos e emoções quase que de forma inconsciente. Agindo de forma totalmente emocional ou passional e não racional e, às vezes, até instintiva (como o instinto de sobrevivência, por exemplo).
  3. O Organismo Físico: trata-se do corpo físico propriamente dito, veículo pelo qual o espírito se vale através do organismo mental e astral para realizar, concretizar, vivenciar e esgotar suas vontades.

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