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Amar o teu próximo como a ti mesmo

Atualmente, vê-se pessoas falando avidamente sobre amor, perdão, compreensão, compaixão e, ao mesmo tempo, a prática de atitudes preconceituosas e discriminatórias; verdadeiros atentados ao respeito, à liberdade, à dignidade do ser humano.

Fácil e triste notar que o discurso muito se distancia da prática.
Infelizmente o ser humano não consegue compreender que; amar aquele que é parecido consigo mesmo, que tem pensamentos, crenças e modo de vida semelhantes, que está bem vestido, é bonito e agradável aos olhos é muito fácil. O verdadeiro desafio é amar o seu inimigo, amar aquele que lhe é diferente em pensamentos, crenças, modo de vida e comportamento. Aquele que está malvestido, sujo ou doente…

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Harmonia

harmonia

A Umbanda utiliza em seus Congás flores e ervas. Deve-se compreender que todo Congá deve ser harmônico, limpo e agradável aos olhos.

Ali no Congá estão fundamentos profundos, apesar de simples são bem elaborados, indicando a atuação da inteligência e compreensão do Sacerdote de cada Terreiro. O Congá deve despertar a Paz, o Equilíbrio, a Serenidade, deve trazer a calma e a tranquilidade deve, também, despertar a Fé das pessoas que ali estão, isso faz com que tenham certeza de que ali, diante daquele Santuário Sagrado, receberão o alento que tanto procurarm.

Despertar a Fé da pessoa diante do Congá é fazer a ligação desta com algo Superior e Sagrado.

Nos Congás dos terreiros, em geral, utiliza-se flores, estas devem ser sempre naturais, nunca artificiais. As flores e ervas canalizam a energia mais sutil dos 07 Orixás, essas energias aliadas à todo o processo ritualístico propicia a vinda das entidades ao Templo, baixando em seus médiuns e atendendo as pessoas. Assim, o Sacerdote detém o conhecimento necessário para a escolha das flores e ervas de acordo com o objetivo do Rito que será realizado, bem como quais as flores e ervas afins às Entidades responsáveis por este ou aquele Templo.

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Criança na Umbanda – Yori

10731159_673746046073055_7793669648282176138_nGuerreiro Menino, do Aumbandhan É Curumitan
É Guardião dos Mistérios da Santa Cruz do Sr. Jesus

Queridos amigos, pelo ponto Raiz acima transcrito, já é possível perceber a grandeza e a importância dos espíritos que se manifestam através da roupagem fluídica de Crianças.

As formas com que os Espíritos Guias e Protetores se apresentam na Umbanda seguem o mistério do número 3, ou seja, a tríplice manifestação do espírito na forma, traduzindo o enigma da Mística Sagrada segundo:

A PUREZA – que nega o vício, o egoísmo e ambição;
A SIMPLICIDADE – que é o oposto da vaidade, da ostentação;
A HUMILDADE – que encerra os princípios do amor, do sacrificial.

Essas três virtudes são os atributos que nossos mentores, Criança, Caboclos e Pretos-Velhos traduzem. Simbolizam ainda, o Princípio ou o Nascimento, o Meio ou a Plenitude e a Velhice ou o Descanso, ou a consciência em calma e o esquecimento do ilusório.

As Crianças são espíritos da Linha de Yori. As Crianças são também conhecidas nas Umbandas e Candomblés como Ibeji. São os Senhores da Pureza Cósmica.
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Preto-Velho

604129_672945512819775_8341123969396098405_nPreto-Velho quando vem, vem beirando a beira mar
Bota a canga no sereno, deixa a canga serenar!

Este ponto, simples e profundo, nos mostra que, para a chegada dos Pretos-Velhos, seus médiuns (cavalos) devem deixar a ‘canga’ (cabeça) serenar.

Os Pretos-Velhos ou Pais-Velhos são espíritos da linha de Yorimá. Nossos queridos e conhecidos Pretos e Pretas-Velhas, os Senhores da Sabedoria, verdadeiros Mandingueiros de Luz.

YO – POTÊNCIA; ORDEM; PRINCÍPIO
RI – REINAR; ILUMINADO
MA – LEI; REGRA

YORIMA, portanto, traduz: Princípio ou Potência Reinante da Lei.

Yorimá é o mesmo Obaluaiê (Oba Olu Aiye), são mais conhecidos assim na Umbanda e no Candomblé.

Devemos entender que, toda religião possui seus aspectos exotéricos (externos) e seus aspectos esotéricos (internos).

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Mediunidade

10649548_670833836364276_8305124469597802919_nNa minha terra tem uma planta que não dá flor
Que as águas claras do rio não levou
Vou pra Aruanda, oh! Mãe
Quando eu voltar eu quero ver esta flor!

Este ponto era entoado e foi recebido no Templo da mãe espiritual de nosso mestre, a Sra. Helena Batista. Um ponto que explica bem a missão da mediunidade, que é a de sempre renascer e florescer pela grandeza de sua tarefa.

A mediunidade é muito mais que uma dádiva, a mediunidade é uma missão!

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A Humildade

A Humildade é a virtude que dá o sentimento exato da nossa fraqueza, modéstia, respeito, pobreza, reverência e submissão.

Humildade vem do Latim “humus” que significa “filhos da terra”. Uma simples análise desta frase nos dá material suficiente para aprendermos sobre a humildade:

Diz-se que a humildade é uma qualidade, assim, quem se vangloria da sua, mostra simplesmente que ela lhe falta.

Ela torna as virtudes discretas, despercebidas dos outros, não há ostentação.

A humildade não é depreciação de si mesmo, não é ignorância com relação ao que somos, mas ao contrário, mostra o conhecimento exato do que não somos. Assim, o verdadeiro humilde, não deixa a vaidade se manifestar. Pode-se inferir diferentes graus de humildade, o que é próprio daqueles que procuram se melhorar, como também falsos “humildes”. Esses, normalmente só o são por breves momentos, ante algo que lhes pareça grandioso ou importante.

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